Thursday, February 8, 2007

Porque hoje está a chover lembrei-me...

"Que llueva, que llueva
la virgen de la cueva,
los pajaritos cantan,
las nubes se levantan
que si, que no
que caiga un chaparron
al medio de la estación,
que rompa los cristales
y los mios no"

Wednesday, February 7, 2007

Uma Crítica Social Denuncia A Segurança Pública

Quando se desperta num Sábado de manhã, temos sempre aquela sensação de tranquilidade e a ideia de que nos aguarda um dia cheio de coisas relaxantes após a rotina de uma semana de trabalho. Levantamo-nos do nosso ninho de repouso e subimos as persianas deparando-nos com o sol que nos bate no rosto enquanto aquece as nossas almas transmitindo-nos energias, energias ditas positivas. Tais serão necessárias para enfrentarmos a sociedade quando olhamos das nossas janelas para as ruas e quem nelas habitam.
Em pleno século XXI ainda vivemos numa sociedade onde a discriminação está bem acentuada. Todavia, vivemos numa sociedade onde a organização político-económico e social nos trazem confusões e dúvidas em relação às decisões governamentais. Perante a falta de estabilização e a irregularidade de processos de investimento por parte do Poder sentimos hoje, mudanças radicais em todo sistema português. Como exemplo, temos o sistema educacional que em minha opinião, é a base de uma sociedade culta e desenvolvida e que neste momento sentimos que está a ser manipulada, desrespeitando os valores que grandes educadores da nossa história tanto defenderam para uma cultura portuguesa mais rica. Todas estas atrocidades nos trazem insegurança principalmente quando somos confrontados com a alta taxa de desemprego e criminalidade existentes na nossa sociedade. A criminalidade abrange vários actos e contextos numa dimensão 3D. O sistema jurídico desenvolve-se estabelecendo leis que nos dizem o que é crime e o que não o é, por vezes ultrapassando os valores éticos e morais das pessoas e sem a menor consideração pelos ideias conquistados desde a Revolução Francesa: Igualdade, Liberdade e Fraternidade. Contudo, todo o seu rigor não nos livra de pequenos crimes que ocorrem nas ruas, como assaltos e outros bem mais perversos que nos aterrorizam na luta do nosso dia-a-dia. Os agentes tentam-nos proteger e acreditamos que o combate à criminalidade esteja sempre nos seus planos para a contribuição do nosso bem-estar em comunidade. Apesar dos esforços, os agentes do nosso país são eles também, vítimas de uma falta de rigorisidade na sua organização.
Quando num Sábado à noite saímos para tomar uns copos e apaguizar toda aberração que se vive diariamente com os resultados do nosso poder institucional. Quando tentamos preservar o optimismo que nos acompanha através do diálogo e da convivência humana e tal conforto é retirado com a presença de membros da nossa Segurança Portuguesa, com aspecto de embriagados a divertirem-se à procura de quem fuma ou não drogas leves, até podíamos pensar o quanto estamos seguros na boémia portuguesa. Ridículo é quando saímos desse espaço público e reparamos que ocorram assaltos a viaturas, a pessoas e até a habitações, sem referir outros crimes de maior intensidade que acontecem todos os dias nas ruas onde vivemos, trabalhamos, enfim onde procuramos a afirmação para uma maior qualidade de vida. Pois! Não se encontra nenhum agente nem qualquer outra intervenção por parte deles. Lamentável é termos que julgar qual é o crime mais perigoso, entre fumar um "charro" ou colocar a segurança pública em risco através de roubos e agressões. Quem são os verdadeiros criminosos? Os que estão dentro do bar ou os que estão cá fora? De certo que os que estavam a fumar enquanto descontraíam, não tencionavam saír do bar e vandalizar a segurança pública nem pessoal. Também duvido que os verdadeiros criminosos quisessem entrar num local fechado onde existe a sua própria segurança e que protege os clientes que frequentam o respectivo espaço. Creio que o maior problema é saber quem são os agentes que nos vão proteger nas ruas das nossas cidades.